Nara Guichon nasceu próximo a fronteira do Uruguai, onde, segundo ela, “invernos rigorosos eram passados em frente ao fogão à lenha, onde avós e tias lidavam com as boas e finas lãs gaúchas e ou adquiridas no país vizinho.”

Ela já percorre uma jornada profissional de décadas e que é dividida em diversas fases. Mas, em todas elas, a conexão intrínseca com a natureza esteve presente. Na verdade, pode-se dizer que esse é o propósito fundamental da artista. 

“Na adolescência, comecei espontaneamente a estudar naturismo e vegetarianismo em livros compartilhados por amigos. Ali fui conhecendo o mundo natural e este conhecimento me trouxe a reverência à vida e o respeito profundo a todos os seres o qual sempre foi o fio condutor de minhas ações.”

Seu berço do trabalho manual é o tricô e, com o passar do tempo, de roupas, a artista passou a desenvolver obras com materiais reutilizados. Desde 2016, Nara acumula prêmios e menções honrosas por seu trabalho, entre eles: 

* 30º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (2016)

* 31º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira – Menção Honrosa. (2017) 

* BID (Bienal Ibero-Americana) em Madrid – Menção Honrosa. (2018) 

* BID (Bienal Ibero-Americana de Design) – Exposição e menção honrosa pelo trabalho “Marea“. (2020) 

* Prêmio de Reconhecimento por Trajetória Cultural Aldir Blanc, conferido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). (2020)